O índice da construção civil no Espírito Santo, calculado pelo SINAPI-ES apresentou aumento (+3,43%) entre os meses de abril de 2022 e maio de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, contra igual período anterior, o índice avançou +18,54%. O CUB-ES registrou variação de +5,44%, comparado a maio de 2022, e aumento de +16,14% em relação aos últimos 12 meses.
O Boletim Economia do Turismo no Espírito Santo, resultado de uma parceria entre o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), a Secretaria de Estado do Turismo (SETUR-ES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), tem por objetivo mensurar e monitorar informações das atividades econômicas, geração da renda, número de postos de trabalho, remuneração média dos trabalhadores, entre outros indicadores ligados ao turismo para o contexto capixaba.
Os indicadores relacionados ao emprego celetista provenientes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a partir do 1° trimestre de 2020, passaram a ser atualizados com base nos dados do Novo Caged. Com isso, uma nova série de dados se inicia para tais indicadores. (Nota Metodológica Novo CAGED Turismo)
Texto para Discussão 59: A Economia do Turismo no Espírito Santo
O combate ao tráfico de armas enfrenta uma série de desafios, dentre os quais podemos destacar a quantidade de instituições envolvidas, a falta de coordenação, a existência de processos fragmentados, a escassez de dados, além da falta de investimento em ferramentas que otimizem o trabalho.
No âmbito das polícias estaduais, observamos com frequência um baixo nível de conhecimento sobre armas e seus meios de rastreamento, a ausência de sistemas de registro da apreensão de armas que sejam padronizados ou que permitam extrair relatórios analíticos e a falta de recursos para perícias que produzam dados além da identificação e da eficiência da arma.
Nesse contexto, o Instituto Sou da Paz desenvolve diversos projetos com a intenção de aumentar a capacidade estatal de controle do mercado legal e de combate ao mercado ilegal de armas e munições. Entre esses projetos, há duas experiências emblemáticas com as Secretarias Estaduais de São Paulo e de Goiás, locais em que facilitamos grupos de trabalho para identificar as necessidades mais urgentes, realizamos análises de dados e de procedimentos para, de forma conjunta com servidores(as) e gestores(as) locais, gerar recomendações de mudanças ou de novas práticas viáveis no curto e médio prazo.
O relatório que apresentamos aqui sistematiza a trajetória do projeto mais recente de apoio ao controle de armas que desenvolvemos junto ao governo do Espírito Santo, entre os anos de 2019 e 2021. Este é o projeto mais completo realizado nesse tema até o momento, uma vez que, beneficiando-se do aprendizado dos projetos anteriores, ele teve como objetivo viabilizar a implantação de um modelo integrado de controle de armas que considerasse todas as interfaces da Secretaria Estadual de Segurança Pública com o tema.
Esse modelo se baseia no fortalecimento da capacidade de atuação do estado em quatro eixos: produção de dados estratégicos, inteligência policial, cooperação institucional e custódia de armas. Tendo como elemento essencial uma equipe de gestores(as) locais engajados e cientes do potencial que esse tema tem de impactar diretamente a segurança nas ruas, os avanços obtidos foram notáveis. Esperamos que a experiência e os aprendizados relatados possam inspirar outros estados a também investir no controle da circulação de armas como atividade estratégica da sua segurança pública. Esse é um desafio nacional e cada passo nessa direção faz com que todos os resultados se multipliquem e se fortaleçam mutuamente.