Produção Industrial

Em março de 2024, a produção industrial capixaba, apresentou retração de -4,7% na comparação com fevereiro de 2024, na série com ajuste sazonal. Já no acumulado em 12 meses sem ajuste sazonal, a indústria cresceu +13,3%.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março de 2024, a produção industrial capixaba apresentou retração de -4,7%, no confronto com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Assim, o estado ocupou a décima primeira posição no ranking das Unidades da Federação (UF’s), ficando abaixo da média nacional, que apresentou aumento de +0,9%.

Na comparação interanual, o Espírito Santo apresentou aumento de +4,0% na produção industrial, atingindo a terceira posição no ranking dos estados pesquisados, com destaque para o Rio Grande do Norte (+16,3%) na primeira colocação e Goiás (+7,0%) em segundo lugar. Neste período, duas das cinco atividades industriais capixabas apresentaram resultados positivos na comparação com março de 2023, sendo a Metalurgia (+8,5%) e a Indústria Extrativa (+6,3%), que vem mantendo seu bom desempenho em relação ao ano anterior. No entanto, na Indústria de Transformação, as atividades que registraram queda no período foram: a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-8,6%); a Fabricação de produtos alimentícios (-5,0%) e a Fabricação de produtos minerais não metálicos retraiu -3,5%.

Considerando o peso das atividades na composição da taxa de crescimento do setor industrial capixaba, em março comparado ao ano anterior, verifica-se um resultado positivo na Indústria Geral de +4,0%. Neste período, duas atividades influenciaram esse resultado: sendo a Indústria Extrativa (segmento de minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo e gás natural), com +4,0 pontos percentuais (p.p) e a Metalurgia (+1,2 p.p). Por outro lado, as atividades da pesquisa que influenciaram negativamente foram: a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-0,5 p.p), a Fabricação de produtos minerais não-metálicos (-0,3 p.p.) e a Fabricação de produtos alimentícios (-0,3p.p.).

No acumulado em 12 meses, a indústria capixaba apresentou crescimento de +13,3%, alcançando a primeira posição entre as UF’s, enquanto que o Brasil apresentou resultado positivo de +0,7%. No estado, apesar do resultado positivo da indústria geral, duas das atividades que compõe a Indústria de Transformação apresentaram queda no período, sendo: a Fabricação de produtos minerais não-metálicos (-0,8%) e a Metalurgia (-0,1%). Neste contexto, as atividades que se destacaram e apresentaram resultados positivos no acumulado em 12 meses foram a Indústria Extrativa com +13,5%, a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (+0,6%) e a Fabricação de Produtos Alimentícios (+0,1%). Na Indústria Extrativa, esse resultado está diretamente relacionado a um aumento na produção de pelotas de minério de ferro, juntamente com a atividade de pelotização. O setor de petróleo e gás, vêm avançando e atraindo novos projetos impactando em toda a cadeia produtiva. Além do aumento da produção nos Campos offshore, o estado está vivenciando a retomada da produção dos campos petrolíferos terrestres que estão ampliando os investimentos e a quantidade de empresas petrolíferas privadas atuando em terras capixabas. Segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no acumulado deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção de petróleo estado cresceu +15,8%, enquanto a produção de gás natural +26,3%.

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